domingo, 22 de agosto de 2010

A justificativa.

Milord continua.
Continua vendo na nudez não só carne, pele, pêlos, cor e corpo.
Há alma.
Alma esta, ainda muito enclausurada.
Sofre.
Vê a transparência frágil de tudo o que está envolto a ti.
E vê, que tudo é muito vazio.
Apesar do prometido.
Ele quer tocar nesse vestido sem sentir a fragilidade.
Ele quer verdade, pois as mentiras sinceras não o interessam mais.
Ele quer, sem querer demais, nada da grande confusão, nada de conturbado e nada de prometido sem ser feito.
Milord quer caminhar sem defeitos.
Ele sonha, mas só sonha, e só sonha... Coitado Milord.

Nenhum comentário:

Postar um comentário